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Hoje faz 12 anos que a Princesa Diana morreu e um ano, sete meses e 14 dias que eu comecei a deixar esse sonho morrer. O
sonho de conhecer o lugar onde Amélie viveu seu fabuloso destino após descobrir uma caixa de lembranças no dia em que Diana
morreu em Paris.
No dia 17 de janeiro de 2008 uma promessa de quem sabe poder viver a cena final de Amélie Poulain ao invés de subir sozinha as
colinas de Montmartre me fez mudar aquele sonho. Eram palavras, como sempre são palavras, mas que eu dou um crédito a mais
do que traços que formam ideias. Foram meses até tudo se acertar e depois muitos outros de paciência, tolerância e amor.
Algumas felicidades e muitos, muitos outros sonhos. Confesso que coloquei esse desejo de ir à França, e agora não mais sozinha,
em segundo plano. Ele viria como consequência de outros que eu tinha na minha mente e no meu coração.
Esses sonhos começavam com o trivial. Mas quando o trivial já é um sonho, alcançar os demais parecia impossível e angustiante.
E até que chegou a um ponto que fiquei impotente. Não havia mais nada que eu pudesse fazer para alcançar meus próprios
sonhos. Que sensação sufocante é a impotência diante de seus próprios desejos e obstinações. E mais, no meu exército estava
um homem só. Eu acreditava que pelo menos iríamos juntos até o fim da batalha. Para mim esse ponto era pacífico, sequer seria
discutido. Amor e lealdade andam juntos e não nos fazem desistir simplesmente. Eu não contava que podia haver um desertor. E
houve. E no final das contas eu já estava tão cansada de só sonhar que toda aquela fantasia agora me parecia como os dias finais
de uma guerra em que se sai derrotado: exaustivo, frustrante e com um desejo enorme de voltar para casa.
E eu ainda não consegui voltar.

Hoje faz 12 anos que a Princesa Diana morreu e um ano, sete meses e 14 dias que eu comecei a deixar esse sonho morrer. O sonho de conhecer o lugar onde Amélie viveu seu fabuloso destino após descobrir uma caixa de lembranças no dia em que Diana morreu em Paris.

No dia 17 de janeiro de 2008 uma promessa de quem sabe poder viver a cena final de Amélie Poulain, ao invés de subir sozinha as colinas de Montmartre, me fez mudar aquele sonho. Eram palavras, como sempre são palavras, mas que eu dou um crédito a mais do que traços que formam ideias. Foram meses até tudo se acertar e depois muitos outros de paciência, tolerância e amor.

Algumas felicidades e muitos, muitos outros sonhos. Confesso que coloquei esse desejo de ir à França, e agora não mais sozinha, em segundo plano. Ele viria como consequência de outros que eu tinha na minha mente e no meu coração.

Esses sonhos começavam com o trivial. Mas quando o trivial já é um sonho, alcançar os demais parecia impossível e angustiante. E até que chegou a um ponto que fiquei impotente. Não havia mais nada que eu pudesse fazer para alcançar meus próprios sonhos. Que sensação sufocante é a impotência diante de seus próprios desejos e obstinações. E mais, no meu exército estava um homem só. Eu acreditava que pelo menos iríamos juntos até o fim da batalha. Para mim esse ponto era pacífico, sequer seria discutido. Amor e lealdade andam juntos e não nos fazem desistir simplesmente. Eu não contava que podia haver um desertor. E houve. E no final das contas eu já estava tão cansada de só sonhar que toda aquela fantasia agora me parecia como os dias finais de uma guerra em que se sai derrotado: exaustivo, frustrante e com um desejo enorme de voltar para casa.

E eu ainda não consegui voltar.

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O ruim de sonhar é que um dia a gente acorda. E é aí que começa o pesadelo.

Além de usar meias, comer feijão e brócolis, mais um item para a minha lista de coisas que me fazem ver que virei mesmo adulta e amadureci:

Minha mãe veio me visitar e eu que fiz o almoço de domingo!

Eu que não cozinho (não cozinhava), fiz uma massa carbonara e só contei com a assessoria dela para perguntar se a massa e o bacon estavam no ponto. Mas assim, nada que fizesse diferença no resultado final, porque nem na cozinha ela ficou.

O episódio “Águas Turvas – Parte 2″, da terceira temporada de Brothers & Sisters surpreendeu pela trilha. A música Bridge Over Troubled Water na voz de uma mulher ficou emocionante, aliás, adoro versões de músicas em vozes femininas.

Lembrei que tinha essa música numa fita k7 do Simon & Garfunkel que eu pedi de dia da criança para meu pai. Precoce, antes dos 10 anos eu pedi essa fita, uma da Madonna (Like a Prayer) e Que país é esse, do Legião Urbana. Legião foi me marcar alguns anos depois. Da Madonna nem lembro que músicas tinha no k7. O que me definiria melhor hoje é mesmo a fitinha da dupla.

Eu não lembro se era o álbum Greatest Hits 1972 ou The Concert in Central Park 1982, mas além da música que me refiro ali em cima, tinha Mrs. Robinson, Sound of Silence e Boxer. Na minha remota lembrança não era nenhuma das capas desses discos, mas começava com Mrs. Robinson como esses dois.

Ah e como eu lembro dos meus porta fitas! Primeiro com caixas de papelão imporovisadas, até que meu pai mandou fazer ou ele mesmo fez – não lembro – uma caixa de madeira, envernizada e que tinha a largura certinha das fitas. E a tampa era de correr. Nossa eu andava com aquilo para cima e para baixo, levava nas viagens para a praia e submetia a família às minhas trilhas exquisitas a caminho do litoral norte.

No blog da série descobri que a música do episódio é interpretada por Quincy Coleman. Olha que linda ficou:

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Peter perguntou quando eu me apaixonei por Jack. E eu respondi: foi enquanto você dormia.

Assim termina o filme Enquanto você dormia, que deu na Sessão de Sábado. Revi com prazer, mesmo sabendo esse final já de cór. A história é de uma bilheteira solitária do metrô de Chicago que tem uma paixão platônica por Peter, um passageiro que ela vê todos os dias, mas não conhece. Um dia ele é jogado nos trilhos durante um assalto. Lucy salva a vida dele e ele fica em coma. Ela é confundida com a noiva dele e  conhece toda a família, sentindo-se acolhida e acaba se apaixonando por Jack, irmão de Peter.

Claro que chorei no final. E fiquei pensando que há várias formas de dormir…

Já reparou que em novelas os personagens sempre conseguem estacionar bem na frente do local a qual se dirigem? Pois ontem aconteceu comigo.

Saí de casa para ir a uma formatura e a Avenida Padre Cacique estava parada. Consegui rapidamente entrar entre os primeiros que aguardavam para seguir pela Beira-Rio e desviar do engarrafamento.  Sorte!

Cheguei na Ufrgs depois das 20h, a formatura começou às 18h. Fui determinada a estacionar dentro da Universidade, por segurança e porque sempre que passo ali em dias de formatura os flanelinhas chegam a bater nos carros para atacar. Bom, ontem não tinha filas de carro estacionado na rua de trás, onde a gente faz a curva e até tinha algumas vagas perto do viaduto. Mas chovia e achei perigoso eu sair caminhando e ter que dar a volta a pé para entrar.  Só tinha um problema: eu não sabia por onde entrar no estacionamento da reitoria.

Resolvi perguntar para um flanela ali em frente e ele de olho nos meus trocados disse que eu teria que fazer a volta na Mauá e que ali eu estava bem em frente ao portão de entrada. Me convenci e ele me “manobrou”.  Sorte!

Desci do carro e disse obrigado e saí sob protestos. Afinal ele queria o pagamento adiantado e eu disse que só depois. Na saída, é claro, o flanela não estava por ali e não paguei nada. E ainda por cima, o táxi que estava em filha dupla abriu caminho para mim sair. Sorte! 

Depois segui para o local da recepção, enquanto eu procurava o restaurante ia deixando para trás várias vagas disponíveis, mas quando cheguei ao nº70 da Florêncio Ygartua tinha uma vaga bem em frente. Sorte!

Cheguei em casa depois das 3h. O estacionamento é rotativo e normalmente depois das 22h é difícil conseguir uma vaga. Em dia frio e chuvoso então… o pessoal fica em casa. Mas tinha uma vaguinha me esperando! Mais sorte.

Ter o controle total e irrestrito do controle remoto está me deixando surda. Sério, coloco sempre a televisão muito alta. De vez em quando me dou conta, baixo um pouco mas me incomoda e lá vou eu levantar mais um pouquinho.

Eu estou ficando surda ou estou querendo abafar o silêncio da solidão.

shiva Consegui ir na segunda aula de yoga da academia em quase um ano. O saco de não ter uma rotina de  horários é que tu sempre ouve nas aulas que no começo é assim mesmo, depois a gente pega o jeito, e para mim está sempre começando porque não consigo manter regularidade no que eu ainda tento fazer (porque outras coisas já desisti faz tempo).

Apesar de chegar atrasada, correndo, porque já tinha me atrasado para um compromisso que eu tinha antes, no final da aula o professor fez um puja. Ele explicou que puja (não sei como escreve, é igual o nome da dálit da novela) é tudo aquilo de bom que fazemos ou desejamos para alguém, como dar uma flor, porque só fazemos isso quando gostamos da pessoa. No caso da aula, fazemos uma mentalização de energias boas para nós mesmos e para o professor, que nos ensinou a prática e que ele tenha longa vida para continuar com seus ensinamentos. Agradecemos a Shiva, criador do yoga, enquanto minhas costas quase gritavam pela incomôda posição. Confesso que esse discurso todo me pareceu mais familiar por causa da novela Caminho das Índias.

Depois ele falou o que mais me deixou contente, que isso só é feito quando a energia está boa entre a turma, que o professor sente. Sinal de que com toda a minha correria não desestabilizei o grupo. E sabe, eu ando bem, comigo mesma. Muito puja para mim!

Fiquei super feliz com essa possibilidade da UFRGS ter graduação em História da Arte. É o curso dos meus sonhos e o mestrado parece tão difícil de ingressar para mim que sou de outra área. Se bem que a essa altura encarar um vestibular não é lá muito fácil. Olha eu não acreditando em mim, como sempre e acabo não tentando nada.

Tomara que aprovem, porque eu até tenho algumas ideias de produção artística, mas para fazer Artes Visuais precisa prova de desenho e eu só sei fazer boneco de pau. Consegui, inclusive, tirar nota vermelha na escola em Educação Artística. Uma das duas ou três que tirei em toda vida escolar. Mas aceditem, mesmo com isso não sou boa em marcar X em seleções. Se bem que nem sei mais, vestibular ainda é assim?

Mas que venha o curso! Espero que essa seja minha segunda graduação.

É tão bom torcer por amor de novela. No final a gente sabe que vai dar certo. Só assim para o amor ter garantia.

ep66_big_carrieSaí do trabalho, fui na academia e cheguei em casa a tempo de pegar o episódio de Sex and The City que toca Moon River, do Henry Mancini. Como só vi Bonequinha de Luxo no mês passado, a música me marcou pelo episódio I Heart NY.

A música foi trilha de um episódio triste para mim, mas ela sempre me emociona, consegue ser maior que aquela tristeza.

Por que será que quando estamos infelizes a gente faz mudanças que não necessariamente nos tornará felizes?

luna2

Diego Torres siempre!

Quiero que escuches bien
Tú debes saber
Que yo me iré

Será muy lejos para volver
Nos volveremos a encontrar
Tarde o temprano así será

Te dejaré sólo aquí
Todo lo que tú sabes de mí

Búscame en un lugar
Donde duerme las estrellas
Donde el sol va a descansar

Por eso
Búscame en un lugar
Búscame cuando estés triste
Y no te quieras levantar
No te quieras levantar

Yo sé que todo fue muy fugaz
De repente esta vida
Nos tuvo que separar

Nos dimos tiempo, nos dimos fé,
Nos dimos tantas cosas
Que nos hicieron tanto bien

Te dejaré sólo aquí
Todo lo que tú sabes de mí

Por eso
Búscame en un lugar
Donde crecerán las flores
Donde pueda ver el mar

Por eso
Búscame en un lugar
Donde se acuestan los dolores
De ese amor que no se va
De ese amor que no se va

Viajando hacia el pasado
Pude recordar
Las cosas que vivimos
En mí van a quedar

Estaré siempre a tu lado
Para cuando estés mal
Pendiente de tu vida
Y de todo lo demás

Por eso
Búscame en un lugar
No, no
Donde se acuestan los dolores
De ese amor que no se va

Ese amor que no se vaÂ…

Por eso
Búscame en un lugar
Donde crecerán las flores
Donde pueda ver el mar

O vídeo dessa música não está muito bom, mas é do mesmo show que fui em Buenos Aires, só que fui um dia antes!

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