Eu nem abri o livro da Mafalda que eu comprei na última viagem a Buenos Aires. Não li nenhum dos livros de arte que comprei na Corrientes e nem um outro que comprei na Ateneo. Ainda não terminei de ler o catálago do Malba. Não escutei todo um CD de Tango que ganhei no city tour e nem meu hidratante de Victoria’s Secrets comprado no free shop terminou. Um chaveirinho que comprei de lembrança só encontrou destino agora para fechar a minha mala para uma nova viagem que nem achei que fosse fazer um ano e quatro meses depois que conheci mi Buenos Aires querida.

Foi tudo de repente, de férias para aproveitar o feriadão (que acabou não sendo como eu planejava) resolvi bisbilhotar e encontrei passagem e estadia muito em conta, então resolvi aproveitar. Cheguei na capital portenha domingo, lá ainda era feriado na segunda, e aproveitei muito esses quatro dias para ver coisas que não vi da outra vez, para curtir e rever lugares que me gustan mucho. E novamente não vi e nem revi tudo. Mas ter ido sozinha foi uma experiência interessante e enriquecedora. Embora díficil às vezes. Mas tudo ocorreu dentro do previsto, surpresas… só as agradáveis! Me perdi pelas ruas portenhas e não teve nenhum encontro comigo mesma. Eu sei o que sou, algumas coisas que quero e no mais eram férias! Curti muito pelos cafés, parques e restaurantes com meu companheiro A sombra do vento. Aprendi a fazer mais uma coisa sozinha…

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Eu e a Puente de la mujer, em Puerto
Madero, é difícil perceber, mas o arquiteto
espanhol Santiago Calatrava se inspirou
em um casal dançando tango (a parte
sinuosa representa a silhueta feminina)